Donald Trump quer que a mineiração do Bitcoin seja feita dentro dos EUA
Donald Trump foi eleito novamente na última segunda feira dia 20 de janeiro e dentre seus muitos planos de governo que vinha sendo desenhado, pretende apoiar a mineração do Bitcoin dentro do território dos EUA.
Hoje os EUA mineram menos de 50%, o restante está espalhado pelo mundo e muito na China, África e Índia. Podemos dizer que é um desafio e tanto trazer ferramentas da China, além do custo da energia para produzir, pois gasta muita energia mesmo.

“Nacionalizar” a mineração
Donald deseja que toda a mineração do Bitcoin restante seja feita dentro dos EUA – made in USA. Promessa feita e publicada na sua conta pessoal da sua própria rede social Truth Social em junho de 2024.
Trump teve um encontro importante com um seleto grupo de mineradores de criptomoedas, isso fez com que o atual presidente deixasse a posição descrédula sobre o potencial do Bitcoin e passou a defender que 100% da mineração do Bitcoin seja interna.
Esse grupo de mineradores, cujas empresas com enormes data center fazem o trabalho de viabilizar as transações no blockchain. O pagamento é recebido em Bitcoin ou em outras criptomoedas do momento.
Descentralização
O objetivo do Bitcoin sempre foi a descentralização ou a desestatização da moeda. Pois bem, o Bitcoin obedece perfeitamente a essa ótica. Contudo, e esse projeto centralizador de Donald Trump em nacionalizar a mineração restante, vai de encontro com o objetivo inicial, contra a liberdade em minerar onde quiser.
A rede foi desenvolvida para ser pulverizada e sem possibilidade de controle ou impedir que alguém participe, não é possível.
O setor gera bilhões de dólares anualmente, o que chama a atenção de concorrentes como Dubai e oligarcas russos. Grandes operações geram grandes lucros e esse acesso a grande quantidade de energia e lucro, motivam esses grupo.
Apoio com lucro
Dos 21 milhões de Bitcoins, cerca de 95% que serão criados já foram cunhados, muito embora não se espere que o limite de produção seja atingido por cerca de 100 anos.
Nos Estados Unidos se transformou em uma indústria multibilionária nos últimos anos, à medida que o token teve um aumento exponencial nos preços.

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O apoio de Trump as criptos gerou um contribuição para a campanha de US$135 milhões, uma das maiores do setor.
Mineradores dos EUA, foram rápidos em apoiar Trump, como a CleanSpark e a Riot Platforms, apostam que o ex-presidente aliviaria as pressões sobre o impacto ambiental do processo, restringiria a concorrência do exterior e reverteria o que eles consideram diretrizes restritivas do governo Biden.
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A concorrência na África e America do Sul
Bolsões de energia barata transformaram a África em um novo polo de mineração de criptomoedas, com a Etiópia, rica em energia hidrelétrica, liderando o crescimento no continente. Na Argentina, a mineração em dólares americanos protege os operadores locais da inflação e preserva as economias, pelo menos enquanto o dólar ainda está baixo por lá.
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Nos EUA, o aumento nos custos de energia, especialmente no Texas, força as mineradoras a expandirem as operações no exterior. A MARA Holdings, maior mineradora por capitalização, já planeja uma megaoperação no Oriente Médio, em parceria com uma empresa de Abu Dhabi.
Paralelamente, muitas empresas americanas oferecem serviços que permitem que clientes globais comprem máquinas e operem remotamente para gerar bitcoins.

Apesar do avanço, o setor enfrenta desafios, como o risco de uma guerra comercial entre EUA e China, que pode aumentar o custo das máquinas de mineração fabricadas pela líder de mercado Bitmain. Ainda assim, as mineradoras americanas permanecem confiantes, apostando que os benefícios econômicos compensam possíveis obstáculos.
Trump assina Reserva Estratégica de Bitcoin
Donald Trump assinou uma ordem executiva em 6 de março de 2025 para criar uma reserva estratégica de Bitcoin, será capitalizada com os Bitcoins apreendidos em ações criminais e civis pelo governo federal, sem custo adicional aos investidores.
A medida transforma o Bitcoin em um ativo de reserva, chamado de “Fort Knox digital”, com a política de não vender os tokens depositados, mantendo-os como reserva de valor.
O Departamento do Tesouro também gerenciará um Estoque de Ativos Digitais para outros criptoativos apreendidos, posicionando os EUA como pioneiros na economia digital.
Impacto no Mercado e Próximos Passos
A criação da reserva gerou uma queda inicial no preço do Bitcoin, seguida por uma recuperação no mercado europeu, refletindo incerteza sobre os efeitos do longo prazo.
Trump também endossou as stablecoins, proporcionando abertura para outras criptomoedas e reforçando a dominância do dólar.
A política visa maximizar o valor dos ativos digitais sem onerar os contribuintes, enquanto o mercado observa como essa estratégia influenciará a adoção institucional e o papel dos EUA na economia global.