Olimpíadas de Paris tem patrocínio de cerveja

Veja como a cerveja low alcohol vem roubando a cena cada vez mais e se tornando a estrela do momento até nas Olimpíadas de Paris que começam em julho de 2024.

O consumo de cerveja zero álcool tem crescido significativamente nos últimos anos. De 2013 a 2018, houve um aumento de cerca de 32% nas vendas globais. Mais recentemente, entre 2020 e 2021, o crescimento anual foi de aproximadamente 31%, refletindo uma mudança de comportamento dos consumidores em busca de opções mais saudáveis.

O Brasil em 2022, fechou o ano em 2.5% do consumo total de cerveja zero. No mundo, o consumo de cerveja zero e low alcohol é de cerca de 3% do mercado no mesmo período. 

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O consumo de álcool pelo mundo

Desde 2000, o consumo global de álcool aumentou ligeiramente, com variações regionais, e o Brasil apresentou um aumento mais acentuado, especialmente até 2020. A pandemia de COVID-19 alterou os padrões de consumo, aumentando o consumo doméstico. No geral, o Brasil manteve níveis elevados de consumo, enquanto o mundo viu uma estabilização. No Brasil, o consumo de álcool é de cerca de 9,1 litros per capita por ano, enquanto no mundo é de aproximadamente 6,4 litros per capita por ano. 

Patrocinadora das Olimpíadas 2024

Mas a crescente demanda low alcohol vai até as olimpíadas de Paris, na França, que começam em 26 de julho deste ano. Como destaque tem a Corona Cero, patrocinadora do evento. Após 100 anos da última olimpíada, os Jogos Olímpicos de Paris ocorreram em 1900. Foi a primeira vez que a França sediou o evento, que foi marcado pela inclusão de mulheres competindo em cinco esportes e por uma organização dispersa, com competições realizadas ao longo de cinco meses. 

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Paris recebe novamente em casa a grande celebração que exibe as maiores competições do esporte mundial e premia os melhores atletas. Nesse apoio, as garrafas de Corona Cero, cerveja zero álcool, estão sendo estampadas junto com as argolas das olimpíadas nas fábricas da Ambev, na Bélgica, em preparação para os jogos de Paris.

Cervejas low alcohol ganham relevância  

Segundo pesquisas da própria Ambev, hoje a cerveja mais vendida sem álcool é a Heineken 0%. A Brahma 0,0% é considerada a melhor cerveja sem álcool brasileira, sendo considerada um dos exemplares do país que não possuem nenhum traço de álcool. Para isso, a cerveja (que possui sabor, aroma e cor quase iguais à versão normal) passa por um processo que retira o álcool do líquido no fim da produção.

O segmento de low alcohol é o que mais cresce entre as maiores cervejarias pelo mundo como grandes grupos como AB InBev, Heineken e Carlsberg. O mercado de consumidores conscientes e mais preocupados com a saúde, é muito promissor, com potencial de US$13 bilhões e, em uma curva ascendente.

Marcas como Heineken e Guinness e a própria, Corona Cero patrocinadora da olimpíada, miram esse mercado promissor de jovens que bebem menos mas apreciam a textura e o sabor de uma boa cerveja, abrindo caminho para as artesanais produzirem opções para atender esses clientes, certamente terão demanda.

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A popularidade das cervejas sem álcool tem crescido exponencialmente, especialmente em grandes competições esportivas, onde a busca por opções saudáveis é cada vez maior. As cervejas sem álcool proporcionam uma alternativa refrescante e inclusiva, permitindo que tanto os atletas quanto os fãs possam desfrutar da experiência sem os efeitos do álcool.

Um exemplo marcante é a Heineken 0.0, que foi amplamente promovida e distribuída durante a UEFA Champions League. Heineken forneceu cervejas 0.0 aos jogadores e fãs, destacando a importância de um estilo de vida saudável e reforçando a mensagem de consumo responsável. Esta iniciativa não só aumentou a visibilidade das cervejas sem álcool, mas também solidificou sua relevância nos maiores palcos esportivos do mundo.

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Outro exemplo relevante é a Budweiser Zero, que se destacou durante a Copa do Mundo FIFA 2022 no Catar. A Budweiser ofereceu sua cerveja sem álcool aos torcedores nos estádios e aos jogadores, promovendo uma experiência de celebração sem comprometer a sobriedade, reforçando a presença das cervejas sem álcool em eventos esportivos globais e destacou a tendência crescente de consumo consciente entre os espectadores e atletas.

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