A crise de 1929, iniciada com a quebra da Bolsa de Nova York, abalou a economia mundial. Em 24 de outubro, a “Quinta-Feira Negra”, as ações despencam, destruindo bilhões em valor de mercado. Os investidores perdem fortuna, e a confiança no sistema financeiro desaba, marcando o início da Grande Depressão.
Desemprego e falências disparam nos EUA
A quebra da bolsa provoca uma onda de falências, com mais de 5.000 bancos fechando as portas até 1933. O desemprego dispara para 25%, deixando 15 milhões de americanos sem trabalho. A produção industrial cai pela metade, e o PIB dos EUA encolheu 30%, evidenciando a gravidade da crise.

Mercado de ações amplifica a crise
A especulação desenvolvida no mercado de ações, alimentada por crédito fácil, intensifica o colapso. Investidores compram ações com margens de apenas 10%, e queda dos preços força vendas em massa. Essa alavancagem supera a liquidez, paralisando o sistema financeiro.
Política monetária agrava a recessão
O Federal Reserve adota uma política monetária restritiva, elevando juros e reduzindo a oferta de dinheiro. Essa decisão limita o crédito, sufoca a economia e impede a recuperação. A falta de intervenção estatal inicial aprofunda a recessão, prolongando o sofrimento económico.
New Deal resgata a economia americana
Em 1933, o presidente Franklin Roosevelt lança o New Deal, injetando bilhões em obras públicas e programas sociais. A iniciativa cria iniciativas, estimula a demanda e restaura a confiança. Apesar das críticas, o New Deal estabilizou a economia, abrindo o caminho para a recuperação.
Lições econômicas moldam o futuro financeiro
A crise de 1929 ensina a importância da regulação financeira. A criação da SEC (Securities and Exchange Commission) e de políticas anticíclicas protege o mercado de novas bolhas. Essas lições continuam a guiar a economia global, evitando distúrbios semelhantes.