China compra um volume surpreendente de soja do Brasil

Donald Trump suspendeu por 90 dias as tarifas extras sobre bolsas de países que não retaliaram as políticas comerciais dos EUA, anunciando a decisão em 9 de abril de 2025. Ele reduziu a tarifa recíproca para 10% durante esse período, beneficiando nações que negociaram barreiras comerciais com os EUA.

A medida provoca uma alta imediata nos mercados, com o Dow Jones subindo mais de 5% e o Nasdaq avançando 7%, enquanto o S&P 500 registra ganho de 1%. Essa suspensão temporária alivia os tempos de recessão e sinaliza uma pausa na guerra comercial, mas mantém a pressão sobre a China.

Fonte: Bllomberg | Colheita de soja


Escalada aprofunda as pressões comerciais

Trump intensifica a guerra comercial para aumentar as tarifas sobre produtos chineses para 145%, com efeito imediato a partir de 9 de abril de 2025. Ele justifica a medida pela “falta de respeito” da China aos mercados globais, elevando a taxa cumulativa anunciada no ano para 104%. A China revive com tarifas de 84% sobre produtos americanos e planeja processar os EUA na Organização Mundial do Comércio (OMC), adicionando seis empresas à sua lista de entidades não confiáveis. Essa escalada aprofunda as pressões comerciais e pressionadas nas cadeias globais de suprimentos.

China e a compra record

A China adquiriu cerca de 2,4 milhões de toneladas de soja brasileira nos primeiros dias do mês, equivalente a 40 cargueiros, impulsionada por tarifas de 34% sobre a soja americana devido à guerra comercial com os EUA, tornando o produto brasileiro mais competitivo, embora o volume total do mês ainda não esteja consolidado. O Brasil, com uma colheita recorde de 328 milhões de toneladas de grãos previstas para 2025 (alta de 10% ante 2023/2024), ganha participação de mercado, beneficiando-se dos preços residuais sólidos da soja.

Brasil Lucra com a Guerra Comercial de Trump

O Brasil capitaliza a guerra comercial entre EUA e China, aumentando suas exportações de soja e outros grãos. A decisão da China de diversificar fornecedores, diminuindo a dependência dos EUA, favorecendo o agronegócio brasileiro, que já domina o mercado global de soja. Economistas do JPMorgan estimam que, apesar de uma possível redução de 0,3% no PIB brasileiro devido às tarifas americanas, o desvio de comércio pode gerar benefícios indiretos para o setor agrícola. A diplomacia discreta do Brasil evita retaliações e tem maximizado ganhos.

Mercados Globais Reagem à Nova Dinâmica Comercial

As tarifas de Trump e as retaliações chinesas abalam os mercados internacionais, mas a suspensão temporária de taxas para países não retaliadores traz problemas. A compra massiva de soja brasileira pela China sinaliza uma reconfiguração das cadeias de suprimentos, com o Brasil emergindo como um beneficiário claro.

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Enquanto isso, a escalada das tarifas contra a China pressiona as exportações americanas e eleva os custos para os consumidores, evidenciando os impactos econômicos de curto e longo prazo da guerra comercial.

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