Acordo de Mar-a-Lago de Trump

O plano econômico de Donald Trump, apelidado de “Maganomics”, visa reestruturar profundamente a economia dos Estados Unidos por meio de políticas comerciais agressivas, reformas fiscais e mudanças na política monetária. Seus principais assessores, Stephen Miran e Scott Bessent, desempenham papéis cruciais na formulação e implementação dessas estratégias.​

Maganomics, o plano de Donald Trump

O “Maganomics” é o plano de Donald Trump para reestruturar a economia americana, combinando cortes agressivos de impostos com o aumento estratégico de tarifas de importação. A proposta prevê uma tarifa base de 10% sobre todas as importações, podendo chegar a 60% para produtos da China (dentro do projeto inicial).

Fonte: Town & Country Magazine

Mas não é uma política tarifária genérica — as tarifas serão calibradas conforme o déficit comercial dos EUA com cada país, ou seja, quanto maior o desequilíbrio comercial, maior a tarifa.

O objetivo é claro:

  • Proteger a indústria nacional;
  • Reduzir o déficit comercial e;
  • Reposicionar os EUA como potência manufatureira global, fazendo com que parceiros comerciais compartilhem o custo da revitalização econômica americana.

Assessores Econômicos: Stephen Miran e Scott Bessent

Stephen Miran, presidente do Conselho de Assessores Econômicos, e Scott Bessent, secretário do Tesouro, são os principais arquitetos do plano econômico de Trump. Miran delineou estratégias para enfraquecer o dólar e reestruturar a dívida americana, enquanto Bessent apoia políticas que visam uma “grande reordenação econômica” .​

Reconfigurando a Ordem Econômica Global

Mar-a-Lago é uma luxuosa propriedade no valor de R$895 milhões, localizada em Palm Beach, Flórida, construída em 1927 pela milionária Marjorie Merriweather Post. Donald Trump comprou o imóvel em 1985 e o transformou em um clube privado de alto padrão, além de usá-lo como residência de inverno durante sua presidência.

O local ganhou destaque internacional por sediar encontros políticos, jantares diplomáticos e, mais recentemente, como cenário simbólico do “Acordo de Mar-a-Lago”, proposto por Trump como um novo marco de negociações econômicas globais.

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O “Acordo de Mar-a-Lago” é uma proposta de Trump para reformular o comércio global e as relações monetárias. Inspirado nos acordos de Bretton Woods (1944) e Plaza (1985), o plano busca reduzir os déficits comerciais dos EUA, reviver a manufatura doméstica e realinhar as relações econômicas internacionais por meio de tarifas, medidas cambiais e acordos vinculados à segurança.

Mar-a-Lago Accords

Fonte: Atlanta Journal-Constitution
  • Tarifas como Instrumento Econômico: Implementação de tarifas mais agressivas para proteger a indústria americana e gerar receita para cortes de impostos.​
  • Fundo Soberano dos EUA: Criação de um fundo soberano para monetizar ativos governamentais e reduzir a dependência de financiamento externo.
  • Reestruturação da Dívida: Propostas para trocar títulos do Tesouro por instrumentos de longo prazo, visando reduzir os custos da dívida e transferir encargos financeiros para aliados.

Trump quer Líderes à Mesa

Donald Trump não deseja apenas impor mudanças unilaterais — ele quer trazer os principais chefes de Estado à mesa de negociação, em um esforço para redefinir a ordem econômica global. Assim como propõe no chamado Acordo de Mar-a-Lago, seu objetivo é reunir líderes mundiais para discutir tarifas, moeda, segurança e relações comerciais, em um pacto direto, pragmático e centrado nos interesses americanos.

Para Trump, a diplomacia econômica deve ser estratégica, e essa nova abordagem visa restaurar o protagonismo dos EUA, utilizando tanto o poder de barganha comercial quanto a força do diálogo multilateral.

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