O ministro Haddad, ministro da economia do governo Lula, criou o programa Remessa Conforme, e segundo ele estaria fadado ao sucesso. Esse programa é nada mais nada menos do que a taxação de compras internacionais e também aumento da burocracia nessas compras para desestimular o comércio internacional e fortalecer o comércio interno.
A intenção é que as empresas internacionais aderissem a produtos nacionais para a produção. As empresas aderiram, a Shein também aceitou a proposta, no caso, textil. Porém, perguntou sobre como faria a sua produção aqui no Brasil. O ministro Haddad, muito solícito, falou que indicaria uma boa empresa para a Shein fazer negócio e para ajudar nesse processo sugeriu a Coteminas, na qual o proprietário é Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice presidente da República petista, José Alencar. Josué também é presidente da FIESP, Federação das Indústrias de São Paulo.

Coteminas é uma empresa brasileira que atua no setor têxtil. Fundada em 1967, a empresa tem sede em Montes Claros, Minas Gerais. Ela é um dos maiores fabricantes de têxteis do Brasil e também tem uma presença significativa internacionalmente. A empresa tem uma ampla gama de produtos que inclui itens para cama, mesa, banho, além de tecidos e produtos relacionados. Seu portfólio inclui marcas reconhecidas, como Santista, Artex e MMartan.
Recuperação Judicial
Estranho essas indicações de membros políticos, nos deixa com uma pulguinha atrás da orelha.
No entanto, para surpresa, a Coteminas pediu Recuperação Judicial com uma dívida de mais de R$1 bilhão. O grupo têxtil solicita proteção contra credores após o vencimento antecipado das debêntures emitidas pela Ammo Varejo, uma de suas empresas, detentoras das marcas mmartan e Artex, no setor de varejo de cama, mesa, banho e decoração.
As debêntures foram emitidas em maio de 2022 pelo fundo de investimento FIP Ordenes, gerido pela Farallon Capital. A Coteminas tem dívidas com Banco do Brasil, Banco Pine, Fibra e mais outros 15 bancos. Mas, quem aportou esse valor de R$1bi foi a própria Shein.
Resultado, a parceira desandou, foi ralo abaixo e agora a empresa chinesa não tem o tais produtos nacionais e nem mesmo seus produtos internacionais para vender no Brasil.
Já sabemos que as indústria de varejo estão com a corda no pescoço no Brasil e a Coteminas não foi diferente, já vinha com muitos problemas de caixa, inclusive funcionários da fábrica em brusque, SC, protestaram contra salários atrasados e inclusive os depósitos do FGTS não estavam sendo feitos há bastante tempo.
Tentando se reerguer, fechou essa parceria bilionária.

Impostos diferenciados
Embora a Shein já tenha declarado que mais de 55% da produção seja feita nacionalmente, como em geral acontece com as demais empresas como Mercado Livre e Amazon, o governo quer que ela se adeque aos impostos absurdos do Brasil, em torno de 37%. Nesse caso, a Shein não pagava por isso, o que resultava em uma concorrência injusta, como comentou Luiza Trajano do Magazine Luiza.
A carga tributária sendo muito alta dificulta a concorrência. O ideal seria nivelar esses impostos de maneira a promover a competitividade, ou seja, baixar a carga tributária do setor. No entanto, o governo petista, não só não quer baixar como quer que as empresas internacionais também paguem por isso, aumentando a arrecadação. O preço encarece e não é competitivo. O oposto da China.

Para finalizar, outro dado relevante é que as compras de varejistas internacionais representam, atualmente, menos de meio por cento(0,5%) das compras pela internet.
Neofeed.com.br https://neofeed.com.br/negocios/shein-diz-que-55-do-que-vende-no-brasil-ja-e-produzido-localmente/
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- Ancapsu https://www.youtube.com/watch?v=dyzm8lb4pZQ