Trump aperta, China recua, tarifas em queda após negociação.
Trump foi taxado de louco, de ameaça ao livre comércio, mas hoje o mundo acabou de assistir um fato inegável. O presidente Trump venceu essa etapa da guerra comercial sobre a China. Até porque ela vem mostrando sérios problemas internos.
Há algum tempo a China deixou de divulgar dados sobre desemprego juvenil, consumo de carvão, estoques de imóveis e dívida local, tentando conter preocupações sobre desaceleração econômica e instabilidade social.
Esses problemas incluem desemprego em alta entre jovens (acima de 20%), crise prolongada no setor imobiliário, endividamento de governos regionais e queda na confiança de investidores.
China senta à mesa de negociações
A China, arqui-rival dos Estados Unidos na guerra comercial, acabou de se curvar e aceitou sentar à mesa de negociações. Aceitou, inclusive, reduzir drasticamente os impostos as tarifas da entrada de produtos americanos em solo chinês. Um acordo que parecia impossível, não só aconteceu como serão 90 dias de trégua, dando alívio as tensões de até poucos dias atrás.

Resposta a pressão
Ele pressionou, isolou e forçou a China a ceder, marcando uma reviravolta histórica. Buscou ativamente isolar em várias frentes, utilizando tanto a diplomacia quanto as tarifas. Ele negociou com aliados como India, Japão, Austrália e Europa, incentivando-os a reduzir a dependência econômica de Pequim e a adotar uma postura mais agressiva contra práticas comerciais desleais.
Além disso, o governo Trump apoiou iniciativas como o Quad (quadrilateral de segurança entre EUA, Índia, Japão e Austrália) para conter a influência crescente da China no Indo-Pacífico.
Brasil de lado
Enquanto isso, o Brasil permanece sem uma direção clara, com sua política externa desorientada e incapaz de se posicionar estrategicamente no cenário global. Nosso presidente está numa viagem internacional, visitando ditaduras comunistas como a Rússia e a China, ao invés de aproveitar o momento para fazer novas negociações ou participar do novo arranjo comercial global, reforçando que enquanto estiver no poder, terá a China como um forte aliado.
Apostando em estratégias completamente ultrapassadas, muito longe dos interesses comerciais que realmente importam atualmente.
Remontando a ordem mundial
Os Estados Unidos e a China firmaram um acordo para reduzir as tarifas comerciais entre os dois países pelos próximos 90 dias, marcando uma reviravolta estratégica histórica na guerra comercial iniciada pelo Donald Trump desde os seus primeiros 100 dias de governo.
O anúncio oficial foi feito em em Genève, Suiça, pela Casa Branca. Durante as negociações em Genebra, o secretário do Tesouro americano Scott Branson disse, “tenho o prazer de informar que fizemos progressos substanciais entre os Estados Unidos e a China nas importantíssimas negociações comerciais”.
E, segunda-feira, dia 12 de maio de 2025, foi publicada a matéria em todos os portais do mundo inteiro. Estados Unidos e China concordam em reduzir tarifas recíprocas.
O acordo
Durante as negociações com a China, lideradas pelo Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e o Vice-Premiê chinês, He Lifeng, os dois países concordaram em reduzir significativamente as tarifas de importação, os chineses aceitaram reduzir em 30% as tarifas sobre determinados produtos agrícolas americanos e em 10% sobre bens industriais, após forte pressão econômica e diplomática.
A decisão marcou uma flexibilização inédita por parte de Pequim, sinalizando preocupação com a desaceleração interna e os impactos prolongados da guerra comercial. O Trump usou as tarifas como arma de persuasão e conseguiu o que queria.
Chacoalhão no mundo inteiro
Muitos críticos duvidaram da estratégia da equipe do Trump, considerando que o intuito era simplesmente aumentar tarifa para arrecadar mais imposto. Contudo, a estratégia se mostrou o oposto – era reduzir as tarifas, porém, as utilizando como uma arma para trazer a China para a mesa de negociação com o objetivo de que a China diminuísse as suas tarifas para a entrada de produtos americanos em solo chinês e que seu domínio fosse enfraquecido.
Apesar do alvoroço no mundo inteiro, com muitos economistas chamando o Donald Trump de ameaça ao livre comércio global. Na realidade, a estratégia era essa e agora está culminando o que se esperava, a China cedendo, porque o país não conseguiria aguentar muito tempo travando os Estados Unidos.
A China é muito dependente do mercado americano, dos produtos americanos, principalmente os produtos agrícolas. E depende mais ainda de exportar os seus produtos para os Estados Unidos, o maior mercado da China são os Estados Unidos. E com as tarifas impostas, estava gerando um colapso na China, com empresas saindo da China, fábricas fechando as portas. E, não se pode negar, foi tudo muito rápido. A China cedeu e agora negociaram em reduzir drasticamente as tarifas.
Quando?
A partir de 14 de maio de 2025, os Estados Unidos reduzirão temporariamente suas tarifas sobre os produtos chineses, de 145% para 30%, enquanto a China reduzirá os seus impostos sobre importações americanas de 125% para 10%. Até agora, o que parece é que os EUA estão vencendo.
Em busca de maior equilíbrio
Não tem como, a estratégia está bem clara. Ambos os países reconhecem “a importância de uma relação econômica e comercial sustentável, de longo prazo, mutuamente benéfica”. Ou seja, antes do Donald Trump, quem estava ganhando muito dinheiro com as exportações era a China, e ela não compravam produto de ninguém.
Como era a China
Eles colocavam barreira tarifária nos produtos americanos o que os encareciam, em solo chinês, desestimulando os chineses de consumir os produtos americanos. A China tem uma economia voltada a exportação, todo o excedente vai para fora do país. Concentra sua produção em larga escala para exportação, mas enfrenta um problema estrutural grande, parte da população não tem renda suficiente para absorver o que o país produz por conta do valor agregado. Com isso, o crescimento depende fortemente da demanda externa.
Investimentos em setores como tecnologia, manufatura avançada e infraestrutura são direcionados para manter a competitividade global — não para atender o consumo interno. O resultado é uma economia poderosa, mas desequilibrada, onde a modernização serve ao mundo, e não necessariamente ao cidadão chinês. Agora, após negociações, ambos os lados reconhecem a importância de uma relação econômica sustentável. Ou seja, os dois lados têm que ganhar.
O otimismo pelo mundo
E os investidores globais acabaram comemorando esse acordo entre os Estados Unidos e China, obviamente, porque acaba dando uma arrefecida nessa volatilidade comercial entre os países no mundo inteiro. Os índices futuros do Dow Jones subiram mais de 2%, enquanto os futuros do Standard & Poor’s 500 subiram quase 3%. E os fundos Nasdaq subiram mais de 3% durante as negociações da tarde na Ásia.
Os mercados asiáticos, que estavam patinando ao longo desses últimos dias, últimas semanas, também apresentaram alta, com o índice Hang Seng de Hong Kong avançando mais de 3%. Com isso, o Ibovespa e o dólar fecham em alta, com a trégua tarifária. Mercados de ações em todo o mundo subiram após os Estados Unidos e a China concordarem em reduzir drasticamente as tarifas sobre produtos um do outro por período inicial de 90 dias.
Na matéria que saiu na CNN, disse que o JP Morgan eleva a previsão de crescimento da China após a negociação com os Estados Unidos.
E para o Brasil pode gerar algumas mudanças, muitos produtos que a China ao invés de importar do Brasil, vai preferir importar dos EUA, pois ficarão mais baratos. Vão baixar, reduzir drasticamente a sua barreira comercial com a China, diminuindo significativamente o preço dos seus produtos e taxas.

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Inflação em queda
No X, Trump comemorou, disse que os preços dos remédios vão cair mais de 59%. Combustível, energia, alimentos e outros produtos também. Caindo os preços, tende a uma queda na inflação.
E ele ainda disse no dia de hoje que o acordo com a China abrirá mercado para as empresas dos Estados Unidos. Trump disse que abrir o acesso ao mercado chinês é a coisa mais importante sobre o seu acordo comercial com a China. Afinal, era um mercado totalmente fechado.
A partir desse acordo, as empresas americanas vão ter mais acesso ao mercado chinês. “A coisa mais importante que estamos discutindo é a abertura da China”, disse Trump. E eles concordaram em fazer isso. Trump falou, também, que nem acreditava que eles iriam abrir as portas para as empresas americanas. Mas ele conseguiu isso.
Ele ainda continua – “Abrimos o nosso país para a China. E eles enfrentaram pouquíssimas restrições, ou seja, dos Estados Unidos, que tem pouquíssimas restrições para as empresas da China. E não abriram o país deles para nós. Nunca fez sentido para mim. Não é justo”. E eles concordaram em abrir a China.
Vamos aguardar o desfecho desse enlace sem precedentes na história. Trump sempre tem cartas na manga e vem mostrando a sua arte da negociação e venceu até agora. Abrir a China completamente pode ser bom negócio para os chineses e para nós.