Inflação americana desancorada e sinais de rescessão

A economia dos Estados Unidos enfrenta desafios significativos em 2025. A inflação permanece acima da meta de 2% estabelecida pelo Federal Reserve (Fed), em abril de 2025 a estimativa para a inflação do PCE de 2025 avançou de 2,5% para 2,7%, o que levou a instituição a manter a taxa de juros entre as bandas de 4,25% a 4,50% ao ano. Essa política monetária restritiva visa conter a inflação, mas também levanta preocupações sobre o crescimento econômico e o mercado de trabalho.​

Fonte: Valor econômico

Impactos no Mercado de Trabalho

A manutenção de juros elevados tem efeitos colaterais notáveis. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA desacelerou, refletindo o impacto das taxas de juros sobre o consumo e os investimentos. Além disso, o mercado de trabalho mostra sinais de enfraquecimento, com aumento nas taxas de desemprego e redução na criação de novos.​

Endividamento das Famílias

O aumento das taxas de juros encarece o crédito, ou o custo do dinheiro, afetando diretamente o consumo das famílias americanas. Com maior custo para financiamentos e cartões de crédito, os consumidores tendem a reduzir seus gastos, agravando a desaceleração econômica.​

Expectativas Futuras

O Federal Reserve enfrenta o desafio de equilibrar o controle da inflação com a necessidade de estimular a economia. A expectativa é que, caso a inflação apresente sinais de queda consistente, o Fed possa considerar a redução gradual das taxas de juros para evitar uma recessão prolongada.​

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Implicações Globais

A situação econômica dos EUA tem repercussões globais, influenciando mercados financeiros, taxas de câmbio e políticas econômicas em outros países. Investidores e formuladores de políticas ao redor do mundo monitoram de perto as decisões do Fed, dada a importância da economia americana no cenário internacional.​

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Deflação surpreendente em março

A economia dos EUA surpreende ao registrar deflação em março de 2025, com o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) recuando 0,1%, contra a previsão de alta de 0,1% do mercado, segundo a Reuters. Essa é a primeira deflação mensal desde junho de 2024, diminuindo a inflação acumulada em 12 meses para 2,4%, ante 2,8% no mês anterior. O núcleo da CPI, que exclui alimentos e energia, sobe apenas 0,1%, abaixo dos 0,2% de fevereiro, sinalizando alívio nas pressões inflacionárias.

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