Ontem, 05 de março, o Bitcoin atingiu brevemente uma nova máxima histórica, ultrapassando seu recorde anterior no final de 2021.
Ao estilo típico do Bitcoin, o preço rapidamente caiu após de ultrapassar os US$ 69.000, mas, seja como for, ainda é um aumento impressionante em relação ao que era há alguns meses atrás, e também em relação às baixas de 2022 após o colapso da FTX.
Os críticos, segundo a Bloomberg, que rotulam tudo como uma grande bolha precisam reconhecer que as criptomoedas não se comportaram como bolhas normalmente fazem, em que estouram e todos seguem em frente e encontram algo diferente. As moedas se comportam menos como bolhas que estouram e mais como balões que inflam rapidamente, desinflam e depois se reinflamam.

O que já foi discutido
Dito isso, há algo sobre esta reviravolta que é um pouco diferente do passado. Normalmente, há algum tipo de narrativa ou pretexto que acompanha o preço. Em 2021, houve muita discussão sobre “DeFi”, (esse termo é a abreviação de Finanças Descentralizadas, referindo-se a um conjunto de serviços financeiros e aplicativos construídos em tecnologia de blockchain e criptomoedas.
Essa abordagem busca eliminar intermediários tradicionais, como bancos e instituições financeiras, utilizando contratos inteligentes e protocolos descentralizados e como as diversas cadeias tinham a oportunidade de desintermediar as finanças de alguma maneira inovadora.
Em ciclos passados, ouvimos falar sobre como os games seriam todos migrados para a blockchain, permitindo que as pessoas possuíssem seus próprios personagens ou skins de personagens, entre outras coisas. Tokens substituiriam as milhas de passageiro frequente.

Ethereum se tornaria o novo Computador Mundial. Ativos do mundo real seriam todos tokenizados, criando mercados mais líquidos e suaves para várias coisas que atualmente são difíceis de negociar. Até agora, nada disso se concretizou. Absolutamente nada. Não há um novo caso de uso para criptomoedas que as pessoas estejam empolgadas e que não estivesse sendo discutido há três anos.
Para que serve o halving?
O halving é programado no código da moeda digital como um mecanismo para limitar a produção total de novas unidades, criando assim um cenário de escassez artificial. Isso afeta a dinâmica de oferta e demanda, potencialmente afetando o preço da criptomoeda. O último halving do Bitcoin ocorreu em maio de 2020.
O que aconteceu no halving 2024

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Na prática, o que isso significa é menos novos Bitcoins, com a redução da recompensa, a taxa de criação de novos Bitcoins diminui drasticamente. Isso contribui para a escassez do ativo, um dos pilares que sustentam seu valor.
Pressão sobre o preço: Historicamente, os halvings anteriores foram seguidos por períodos de alta no preço do Bitcoin. A expectativa é que a menor oferta de novos Bitcoins aumente o preço.
Adaptação na mineração: A redução da recompensa obriga os mineradores serem mais competitivos, buscando otimizar seus equipamentos e operações para manter a lucratividade.
Por quê o halving de 2024 foi diferente?
ETF de Bitcoin: A aprovação dos ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos, pouco antes do halving, atraiu um grande volume de investimentos institucionais para o mercado de criptomoedas. Essa entrada de novos investidores aumentou a demanda por Bitcoin, aumentando o impacto do halving.

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Maturidade do mercado: O mercado de criptomoedas está mais maduro em comparação aos halvings anteriores. Isso significa que os investidores estão mais preparados e informados.

Quais foram os principais impactos do halving de 2024?
Volatilidade: Tanto o período que antecedeu ao halving como os meses seguintes foram marcados por uma alta volatilidade no preço do Bitcoin.
Aumento do interesse institucional: A aprovação dos ETFs e o halving consolidaram o Bitcoin como um ativo atrativo para investidores institucionais.
Adaptação dos mineradores: Os mineradores tiveram que se adaptar à nova realidade de menores recompensas, buscando otimizar suas operações e aumentar a eficiência energética.
O que esperar para o futuro?
O impacto do halving no preço do Bitcoin é apenas um dos fatores que influenciam na volatilidade do mercado de criptomoedas, há outros elementos, como a regulamentação, a adoção de novas tecnologias e tendências da economia global, também influenciam.
A posição atual do Bitcoin desde o último Halving
O Bitcoin, a primeira moeda digital descentralizada, mantém uma posição de destaque no cenário financeiro global. Com uma capitalização de mercado de aproximadamente US$ 1,74 trilhão e cada bitcoin valendo cerca de US$ 88.000, conforme dados mais recentes de 26 de março de 2025, ele se consolida tanto como meio de troca quanto como reserva de valor, frequentemente comparado ao “ouro digital”.
Operando em uma rede blockchain, o Bitcoin funciona fora do controle de bancos centrais e instituições financeiras tradicionais, atraindo investidores que buscam diversificar portfólios ou se proteger contra a inflação. Esse valor atual reflete sua relevância crescente em um mundo onde os ativos digitais ganham cada vez mais espaço.
A recompensa caiu
Desde o último halving, em 19 de abril de 2024, quando a recompensa do bloco caiu de 6,25 BTC para 3,125 BTC, o preço do Bitcoin tem oscilado de forma marcante, mostrando sua característica de volatilidade e a influência de fatores econômicos externos. No dia do halving, fechado em US$ 63.821, mas logo iniciou uma trajetória ascendente, atingindo um pico histórico de cerca de US$ 109.000 em janeiro de 2025, provavelmente impulsionado por maior adoção institucional e otimismo no mercado.
Essa alta, porém, não se sustentou, em 20 de março de 2025, o preço caiu para US$ 84.177,56, uma queda de 23%, possivelmente por realização de lucros ou menor confiança dos investidores. Recentemente, em 26 de março de 2025, recuperou-se para cerca de US$ 88.000. O halving reduz a oferta de novos bitcoins, ou que tende a elevar os preços se a demanda persistir, mas o comportamento real reflete uma dança complexa entre sentimento de mercado, tendências macroeconômicas e eventos globais.